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património mal parado
quarta-feira, 25 de novembro de 2009 15:39
Um museu deverá ter uma função social, com o objectivo de servir a sociedade onde se insere, no sentido recreativo e educativo. Não faz sentido ter património que não esteja disponível à população em geral, pois dessa forma perderá a sua verdadeira funcionalidade. O modelo tradicional (de um museu) onde o que se pretende mostrar é apresentado de uma forma expositiva e onde o espaço inserido é conservador, silencioso e apenas entendido por estudiosos e curiosos, está ultrapassado. As novas tecnologias permitem novas explorações do espaço, novas formas de comunicação e interacção permitindo assim, que a informação exposta amplie o eco na sociedade conseguindo portanto chegar a um público maior e ainda mais importante, fazer chegar a mensagem a que se propõem.

Recentemente fui ao Museu Académico de Coimbra, e fiquei surpreendida(negativamente) como aquele património está a ser gerido. É um museu com peças com uma componente histórica muito rica, mas é um exemplo vivo de que a forma como é organizada a exposição influencia a forma como (não) recebemos a mensagem.

A exposição humilde apresentada da forma tradicional, é complementada com uma visita guiada. O cheiro a álcool e observações como
"isto não era nos tempos dos telemóveis, nããããooooo pense, não é como agora!" ou " esta juventude de agora! enfim..." estão incluídos no preço do bilhete (com desconto para estudante).

Apesar do conteúdo histórico, uma sala pequena, demorou cerca de 1 hora e meia a ser visitada, tendo que o entusiasta guia ter que ter sido chamado a atenção, pois de outra forma teria demorado muito mais do que isso. Nem o Oceanário de Lisboa, com tamanha dimensão, incluindo um momento de relaxamento sentada no chão a observar calmamente aquele aquário imenso me demorou tanto tempo!

Apercebi-me que quando visitamos um museu, gosto de sentir duas coisas: que estou em casa e que quem fala sabe do que estão a falar. O visitante deve ser acarinhado pela iniciativa, motivado para aprender e para descobrir. E se possível com total liberdade, devendo ser apenas guiado na sua descoberta.