Analisando muito boa gente que vive as suas relações amorosas demasiado ao extremo, que perde a sua própria individualidade (e interesse), e que se não tiver sido uma decisão consciente, mais tarde ou mais cedo, trará frustação e revelações. A mais dura de todas é descobrirmos que não somos correspondidos, ou por outro lado, não conseguimos corresponder. No entanto, acredito que quem ama (muito) por momentos essa postura poderá tomar forma, sem o intuito directo de uma qualquer possessão diabólica mas uma perca momentânea de visão periférica.
Nem oito nem oitenta, já alguém dizia e muito bem.
O amor precisa de cuidado, como qualquer outro tipo de relação e esses compromissos que assumimos por vezes deixam-nos pouco espaço para pensarmos na relação connosco próprios ou com o que de simples nos rodeia. O nosso equilíbrio passa muito pelas (boas) relações que temos, mas não pode ser isso que nos define. Mesmo que em determinada altura seja o caminho mais fácil.